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Brasiliens größte Qualitätszeitung „Folha de Sao Paulo“ betont im Leitartikel zum Libyen-Krieg, daß der Westen angesichts der 50 erschossenen Demonstranten des Jemen sowie des Einmarschs von Truppen Saudi-Arabiens in Bahrein mit zweierlei Maß messe. Der Kontrast zu Libyen sei nur zu offensichtlich. Unterschiedliche Behandlung ergebe sich aus der Art der Beziehung von Diktatoren zu den westlichen Mächten. „Mas fica evidente que os direitos humanos podem servir, na politica mundial, mais de pretexto do que vale por sua universalidade.“
Brasiliens Medien berichten, daß das Weiße Haus immer mehr befragt werde über das „Warum einer Intervention gegen Gaddafi und nicht gegen die Führer von Jemen und Bahrein, die weiterhin Oppositionelle attackieren.“ Auffällig groß ist der Abdruck vom Mainstream abweichender Leserbriefe.
“Ich kenne Libyen nicht.” Thomas Friedman, führender Libyenkrieg-Analyst der New York Times.
Auf dem UNO-Index für menschliche Entwicklung liegt Libyen auf dem 53. Platz, der Iran auf dem 70. und Brasilien abgeschlagen auf dem 73. Platz.
Der brasilianische Studentenverband UNE und 2 islamische Organisationen Brasiliens haben in Sao Paulo zu einer Protestkundgebung aufgerufen:
Não à guerra imperialista contra a Líbia!
Desde o dia 19 de março, mais um país árabe encontra-se sob ataque de uma coalizão imperialista, liderada pelos Estados Unidos, da qual participam a França e a Inglaterra. Os países imperialistas mais uma vez instrumentalizam a ONU, agora para atacar o povo líbio, que vem sendo massacrado pelo ar e pelo mar. Centenas de civis vêm sendo mortos. É o terceiro país muçulmano agredido nos últimos 10 anos (Iraque, Afeganistão e agora Líbia).
Os pesados bombardeios são feitos com o falso argumento de proteção dos civis líbios. Se os EUA, a França e a coalizão que ataca a Líbia estivessem mesmo preocupados em proteger civis árabes de ataques teriam protestado contra o massacre perpetrado pelos governos do Bahrein e do Iêmen, seus aliados, contra seus povos. Sabemos que, no caso específico do Bahrein, franco atiradores, por ordem do monarca, mataram indistintamente o povo com balas na cabeça. Se fosse sincera a sua preocupação com direitos humanos, teriam aprovado sanções contra o governo fascista de Israel que massacra o povo palestino. Esta semana mesmo Israel matou diversas crianças na Faixa de Gaza com seus mísseis.
Os ataques militares contra o povo líbio são uma violação do princípio da soberania e da autodeterminação dos povos, e seus reais objetivos são controlar todo o petróleo árabe e continuar com o domínio imperialista de todo o Oriente Médio e do Norte da África, região estratégica do planeta. Não temos dúvida alguma: essa é mais uma guerra imperialista que precisa ser barrada pelos povos.
Ao mesmo tempo, nos solidarizamos com o povo líbio em sua luta por democracia e exigimos dos nossos governos que atuem junto às instâncias internacionais para viabilizar uma saída política e pacífica ao conflito na Líbia.
Nesse sentido, as entidades abaixo assinadas, convocam um
Ato público – Concentração no dia 23 de março de 2011, Quarta-feira, a partir das 18h, no vão livre do Masp (Avenida Paulista, nº 1.578).
Fora imperialismo da Líbia e do Oriente Médio!
Pela autonomia e autodeterminação do povo líbio!
Defesa da soberania e da integridade territorial da Líbia!
Solidariedade aos árabes, em especial da Líbia, Bahrein e Iêmen!
Total solidariedade ao povo palestino! Pelo seu estado já!
Associação Beneficente Islâmica do Brasil – ABIB; Associação Islâmica de São Paulo – ASISP; Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB; Central Geral dos Trabalhadores do Brasil – CGTB; Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz – CEBRAPAZ; Comitê Democrático da Palestina no Brasil – CDP; Confederação das mulheres do Brasil – CMB; Confederação Nacional das Associações de Moradores – CONAM; Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino – CONTEE; Conselho Mundial da Paz – CMP; Federação das Entidades Árabes das Américas; Federação das Entidades Árabes de São Paulo – FEARAB/SP; Federação das Entidades Palestino-Brasileiras – FEPAL; Federação Democrática Internacional de Mulheres – FDIM; Frente em Defesa do Povo Palestino – FDPP; Marcha Mundial das Mulheres – MMM; União Brasileira de Estudantes Secundaristas – UBES; União Brasileira de Mulheres – UBM; União da Juventude Árabe da América Latina – UJAAL; União da Juventude Comunista – UFC; União da Juventude Socialista – UJS; União dos Negros pela Igualdade – UNEGRO; União Nacional dos Estudantes – UNE.
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