LÃder comunitário é executado no Ceará Â
Der Systemkritiker und Umweltschützer hatte sich vor allem wegen seines Kampfes gegen den ungebremsten Agrargifteinsatz einen Namen gemacht. In keinem Land der Erde werden mehr Agrargifte verwendet als in Brasilien – das Land ist größter Markt für solche Gifte, gemäß Studien.
http://www.hart-brasilientexte.de/2010/04/22/tribunal-da-terra-sao-paulo-gesichter-brasiliens/
Protest der katholischen Kirche gegen Massaker in Teilstaat Rio de Janeiro.
José Maria Filho ou José Maria do Tomé (nome de sua comunidade), pequeno agricultor, presidente da Associaçáo dos Desapropriados Trabalhadores Rurais Sem Terra na Chapada do Apodi foi assassinado nas proximidades de sua casa com 19 tiros de pistola. José Maria era uma liderança que denunciava o agronegócio e a utilizaçáo intensiva de agrotóxicos em grandes empresas de plantio e exportaçáo da fruticultura irrigada na regiáo.Vários movimentos e organizações, entre elas o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a Comissáo Pastoral da Terra (CPT) publicaram uma nota repudiando o assassinato de José Maria Filho.Eis a nota.Um crime provoca indignaçáo e perplexidade: o assassinato de Zé Maria, 44 anos, ocorrido neste dia 21 de abril de 2010. Ele era presidente da Associaçáo Comunitária Sáo Joáo do Tomé, presidente da Associaçáo dos Desapropriados Trabalhadores Rurais Sem Terra “ Chapada do Apodi, liderança do movimento social “ filho da comunidade do SÃtio Tomé – Limoeiro do Norte “ CE,.  As razões do assassinato se encontram no bojo dos conflitos provocados pela presença do agrohidronegócio, instalado em meados da década de 1990 na regiáo jaguaribana. Esses conflitos trouxeram uma realidade de profundas injustiças sociais para a nossa regiáo. A comunidade de Tomé bem como outras que se localizam na Chapada do Apodi sofrem o descaso e o desrespeito dos órgáos públicos e a irresponsabilidade das grandes empresas que se fixaram na Chapada e que atentam contra o meio ambiente e a saúde da coletividade.Desde o inÃcio, Zé Maria se envolveu nas diferentes lutas contra essas injustiças, estando presente no Grito dos ExcluÃdos, no Fórum Regional e seminários contra os Agrotóxicos, discutindo a problemática do uso da água. Sua voz ecoou em todo o Vale do Jaguaribe através das emissoras de rádio denunciando as violações dos direitos humanos que vitimam as comunidades da Chapada do Apodi. Sua solidariedade inconteste o impulsionava ao debate e a denúncia cotidiana. Assumindo a defesa dos interesses coletivos, o bravo companheiro levou a todos os locais e momentos significativos das lutas os problemas dos trabalhadores rurais sem terra da Chapada do ApodÃ, as angústias e incertezas de centenas de famÃlias que recebem água contaminada e os infortúnios de dezenas de famÃlias que moram em casa de taipa na Comunidade do Tomé. Este envolvimento o fez vÃtima. VÃtima de quem? De que? VÃtima dos conflitos (terra, água, agrotóxico) gerados pelo modelo de desenvolvimento do agrohidronegócio e, também, da inoperância e da negligência dos poderes públicos em solucionar esses conflitos.       Nos capÃtulos de nossa história muitos foram os/as companheiros/as que tombaram vÃtimas da expansáo do agronegócio, da ganância desenfreada dos senhores do capital e da virulência social dos poderosos. Dentre eles/elas podemos citar o ecossocialista Chico Mendes, Pe. Josimo defensor da reforma agrária, a sindicalista Margarida Alves e a missionária Ir. Dorothy Stang. Seja com o seu exemplo de vida, seja na forma como lhe ceifaram a vida, Zé Maria assemelha-se a todos/as eles/as. E assim como a luta e a memória dos bravos lutadores náo foram apagadas com a violência perpetrada por seus assassinos, também náo seráo esquecidos os teus gritos contra o agrotóxico, a tua defesa pela vida. É na Campanha da Fraternidade deste ano de 2010 que nos inspiramos para continuar a defesa dos direitos humanos, atentando para o ensinamento de Jesus: Vocês náo podem servir a Deus e ao dinheiro ( Mt. 6, 24).  É com essa determinaçáo que os movimentos e instituições que assinam esta nota vêm a público se solidarizar com a famÃlia do companheiro e com toda a Comunidade do SÃtio Tomé, repudiar todas as formas de violência, exigir a apuraçáo rigorosa do crime e a puniçáo dos culpados.  Limoeiro do Norte, 21 de abril de 2010. CÃRITAS DIOCESANA DE LIMOEIRO DO NORTE
NÚCLEO TRAMAS “ UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÃ
RENAPE “ REDE NACIONAL DE ADVOGADO POPULAR
MAB “ MOVIMENTO DOS ATINGIDOS POR BARRAGEM
CPT “ COMISSÃO PASTORAL DA TERRA “ DIOCESE DE L. DO NORTE
PASTORAIS SOCIAIS “ DIOCESE DE LIMOEIRO DO NORTE
MST “ MOVIMENTO DOS TRABALHADORES SEM-TERRA
FAFIDAM “ FACULDADE DE FILOSOFIA DOM AURELIANO MATOSÂ
« Indianer in Brasilien, Hintergrundfakten und Analysen: „Typische Indianerfamilie hat fettleibige Mutter und bleichsüchtig-blutarmes Kind, laut Studie“, berichten Landesmedien. Leonardo Boff über Indianerweisheit. Münchner Biennale 2010, Amazonas-Musiktheater. Belo Monte, Amazonien. – UNO kritisiert Vertreibung von Obdachlosen aus Stadtzentrum Sao Paulos. Fußball-WM 2014 und olympische Sommerspiele 2016 sind Gründe für brutale Aktionen gegen Obdachlose in Austragungsstädten, prangern Kirche und Menschenrechtsorganisationen Brasiliens an. »
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