http://www.zouk-berlin.com/jml/index.php?lang=de
http://www.youtube.com/watch?v=S1T7qBKUB3Y&feature=related
Jaime Aroxa, Rio de Janeiro/Sao Paulo.
http://sergyovitro.blogspot.com/2010/05/luiz-felipe-ponde-meninas-faceis.html
Repito o que já disse: náo acredito que se faça melhor sexo hoje em dia, acho sim que hoje existe muito marketing, muito papo furado, muita mulher sozinha que se veste pra si mesma num ritual macabro de vaidade e… muita gente brocha.
A chamada „revoluçáo do desejo“ serve para ganhar dinheiro com publicidade, livros de sexo chique e para aumentar a sensaçáo, em seres humanos reais, de que todo mundo está transando menos vocé.
Máes de 50 anos se deliciam em vender a imagem de si mesmas como maquinas de sexo. Na realidade, no silencio de seu quarto escuro, sáo umas invejosas, que queriam ser como suas filhas: mulheres faceis.
Jaime Aroxa beim Website-Interview in seiner Tanzakademie von Sao Paulo – nach dem „Workshop de Sensualidade feminina“.
Aroxa, seit jeher ein besonders scharfer Beobachter von Zeitgeist, gesellschaftlichen Veränderungen, reagiert kreativ auf die gezielte Unterdrückung, Zerstörung der weiblichen Sinnlichkeit in der heutigen neoliberalen Gesellschaft, auf die Entwertung von Sexualität und Erotik, auf den allgemeinen Kulturverlust. Aroxas Tanzbälle, ob in Rio de Janeiro oder in Sao Paulo, sind Inseln der Sinnlichkeit in einer zunehmend unsinnlicheren, brutalisierten brasilianischen Gesellschaft.
„Heute bin ich, ohne es zu wollen, immer mehr Psychologe und Therapeut – gebe erstmals Kurse auch nur für Männer“ sagt Aroxa u.a.im Website-Interview. „Denn heute ist der Mann geradezu unglaublich unsicherer als früher. Heute fehlt Verführung, läuft alles sehr direkt ab, wurde die Sinnlichkeit etwas Professionelles, wird professionell eingesetzt.
Je älter man wird und natürlich-sinnlich lebt, umso besser, genußreicher, zärtlicher wird der eigene Sex. Die Erfahrung machts, die Jugend wird auch da völlig überbewertet – Â gewöhnlich ganz absurd von den Medien, oder genauer gesagt, von jenen, die in den Medien bestimmen, auf unmittelbare, oberflächliche Wirkungen aus sind.“
„Die Jugendlichen von heute haben ein sehr individualistisches Profil – allein, ohne Partner zu tanzen ist Ausdruck dieses Phänomens.“ David Lewinsky, brasilianischer Jugendpsychiater
Hintergrund: http://www.hart-brasilientexte.de/2009/09/20/jaime-aroxa-gesichter-brasiliens/
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Brasilien: Jaime Aroxa
Tanzidol, Choreograph, Tanzlehrer für lateinamerikanische Rhythmen(2005)
http://www.jaimearoxasp.com.br/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jaime_Ar%C3%B4xa
Niemand in dem Tropenland tanzt diese Rhythmen besser, charmanter und sinnlicher als dieser Lockenkopf Jaime Aroxa aus Rio, der deshalb zum Nationalidol der Paartänzer wurde. Immer mehr Deutsche nutzen einen Brasilienurlaub, um bei ihm Stunden zu nehmen. Aroxas Philosophie:”Mir gehts vor allem um Erziehung der Gefühle, nicht ums Eintrichtern möglichst raffinierter, spektakulärer Samba-oder Boleroschritte. Tanzen soll ein lustvoller, sensibler Dialog zwischen Dama und Cavalheiro sein, ist wie eine ganz besondere Sprache, nur für zwei.” Aroxa graust, wie schwer man sich in der Ersten Welt mit sinnlichem Körperkontakt tut, in den Diskotheken, Welt der Nichttänzer, zu monoton-aggressiver Lautsprechermusik auch noch alleine herumhopst.
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http://arquivoetc.blogspot.com/2008/09/danuza-leo-uma-dana.html
FAZ UNS 25 ANOS que não entro numa discoteca, mas leio os jornais, tenho amigas jovens que me contam, vejo filmes, e sei que hoje as pessoas dançam praticamente sozinhas; elas rebolam, fazem movimentos eróticos, caras e bocas para seu parceiro, mas tudo de longe. Depois trocam de par e repetem os mesmos gestos, simulam a mesma sensualidade, exatamente como tinham feito antes, e animadíssimas.
Outro dia fui a festa meio careta, de pessoas mais maduras, digamos assim. Não havia nenhum jovem ou, se havia, foi logo embora. Fiquei sentada olhando. As pessoas se comportavam mais do que civilizadamente, até porque eram quase todas casadas -o que, aliás, não quer dizer nada. Não se percebia nenhum sinal de paquera, e todos guardavam, um do outro, a distância regulamentar.
Depois dos drinques foi servido o jantar, o cafezinho, licores, e aí entrou o DJ, tocando as músicas apropriadas para aquele tipo de público.
As músicas eram do tempo em que os bichos falavam, mas conhecidas dos presentes: „New York, New York“, „Strangers in the Night“, „My Way“, „Night and Day“, a maioria cantada por Frank Sinatra. As pessoas, todas com mais de 50, se animaram, e algumas foram para a pista de dança, que logo ficou cheia.
Fiquei prestando atenção.
Era raro ver um casal casado dançando junto, e fiquei pensando em como o comportamento muda. Hoje, com a total liberação sexual, os pares dançam separados; já os mais velhos, aqueles que eram jovens em 1970, continuam repetindo o que faziam, e que era muito normal.
Era assim: se numa festa um homem saísse com uma mulher que não a sua, fossem os dois para a varanda e lá ficassem conversando, esquecidos do mundo, seria quase um escândalo. Mas se tirasse essa mesma mulher para dançar, seria considerado absolutamente normal. Ora, para dançar, se encostavam as coxas, a barriga, os seios ficavam grudados ao tronco do homem, com apenas um leve tecido entre os corpos, e alguns mais ousados ainda arriscavam um „cheek to cheek“. Alguém ainda sabe o que é dançar „cheek to cheek“? É dançar com os rostos colados; e se conversava, com a boca quase dentro da orelha do parceiro, sobre o tempo não havia de ser. Eles dançavam, volteavam na pista agarrados, e se estivessem naquela posição -só que na horizontal, não na vertical-, por muito pouco estaríamos assistindo a um ato sexual. O mais curioso é que todo mundo achava normal; nenhuma mulher, nenhum homem nem sequer olhava para a pista de dança para ver o que estava acontecendo; afinal, estavam apenas dançando. Será que não tinham ciúmes?
Pense num casal dançando daquela maneira sem música: seria quase uma transa, mas perfeitamente permitida -como era, na época-, ninguém estaria nem aí.
Pois na festa foi como no passado.
Fico imaginando o que se passa nas discotecas modernas, e sei que ninguém dança assim, colado dos pés à cabeça. O sexo se banalizou a tal ponto que não se ouve mais falar de ninguém que tenha um grande desejo, a ponto de querer dançar colado, como em outros tempos. O barato da juventude de hoje é saber quantos beijos cada um conseguiu dar na noite anterior, a quantidade é que interessa.
Na festa a que eu fui, todos dançavam como no passado -talvez sem o mesmo entusiasmo-, mas igual, e vou declarar: se eu fosse homem, mulher minha não dançava com ninguém. E sendo mulher, homem meu também não. Ausriß. (more…)
Editora Senac Rio.
„Os grandes bailes acabaram no Rio de Janeiro. Só existem bailes de ficha(personal dancer). É um horror. Sao Paulo é um pais concentrado num lugar só. È uma cidade que sempre me impressiona e onde meu trabalho pode florescer.“
Jaime Aroxa hören: http://www.swr.de/swr2/programm/extra/lateinamerika/stimmen/beitrag27.html
Brasilien und Samba: http://www.hart-brasilientexte.de/2013/10/21/brasilien-und-samba/