Klaus Hart Brasilientexte

Aktuelle Berichte aus Brasilien – Politik, Kultur und Naturschutz

Bahia(2) – Gesichter Brasiliens. Fotoserie.

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Acarajé-Verkäuferin in Salvador da Bahia.

http://www.wissen.de/wde/generator/wissen/ressorts/reisen/wke/index,page=1860564.html

http://www.hart-brasilientexte.de/2011/12/26/bahia-gesichter-brasiliens-fotoserie/

Bahiaex2

http://www.hart-brasilientexte.de/2011/10/16/brasilien-interessante-orte/

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Itacaré.

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Canavieras.

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Comandatuba.

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Una.

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Jequié.

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Salvador da Bahia.

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Salsasänger.

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Franziskanerkirche, Pelourinho.

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http://www.domradio.de/aktuell/41261/getruebtes-geschenk-gottes.html

Wie Bahia funktioniert – Francklin Sá:

OS NÚMEROS NÃO MENTEM. APENAS CONFIRMAM

O analista é visto pelos criticados e seus seguidores, como pessoa intransigente até radical. Um ser incapaz de perdoar as mínimas falhas, principalmente quando esta análise se refere a classe política. No entanto, os fatos demonstram ser a própria classe política, os responsáveis pela produção de fatos suficientes para não serem perdoados, ou para que as críticas sejam feitas, sem que nenhum argumento possa vir justificar as falhas e os erros que cometem diuturnamente, sem o mínimo pudor.
Tenho criticado a muitos anos, o modelo administrativo implantado na Bahia e de tabela, em alguns estados nordestinos, privilegiando a propaganda mentirosa e enganosa, em lugar de gestarem políticas públicas que atenda os interesses da maioria, principalmente a classe mais carente da sociedade, diante da situação de penúria em que vivem, mais do que qualquer outro segmento social, necessitam do amparo e do aconchego dos braços dos governantes de plantão. Para tanto, devem ser elaboradas políticas públicas voltadas para a solução das desigualdades sociais, em lugar de só o verem quando necessitam dos votos e, após eleitos, apenas se preocupam em se perpetuarem no Poder, diante disto, tratam de governar com os olhos voltados para atender os interesses das classes dominantes. Infelizmente na Bahia, este modelo está se sobrepondo e vem se perpetuando, independente daquele que esteja no Poder.
A Bahia de hoje se situa entre as seis maiores economias do Brasil, porém, o que se tem visto, é que esta riqueza não tem sido distribuída equânimente entre todos, muito pelo contrário, o que se tem observado é que a classe dos miseráveis no Estado, só tem aumentado nos últimos anos, cujo número de famílias situadas na linha da miséria, derruba todos argumentos e propagandas oficiais de que na Bahia tudo vai bem.
Dados oficiais divulgados no final de 2011 vêm apenas certificar o nível de pobreza que está submetida milhões de famílias baianas, as quais têm sobrevivido à custa Governo Federal, através do Programa Bolsa Família, cujo programa serve apenas para balizar o grau de miséria em que se encontra a população do Estado.
Apenas para recordar, durante a campanha eleitoral para o primeiro mandato do atual governador, o mesmo prometia que, com recursos do tesouro do Estado, aumentaria o valor do Programa, cuja promessa jamais saiu do papel ou dos discursos das promessas demagógicas.
Apesar do comprovado poderio econômico do Estado, pode-se afirmar que o modelo e a forma administrativa da Bahia continuam tão ruins e ultrapassados quanto o era no mal fadado e negro período em que o carlismo tinha sob aos seus pés o controle do Poder. A Bahia maravilhosa e cheia de encantos só é vista e encontrada nas propagandas institucionais, que tal qual o modelo carlista, de tanto repetirem a mentira, passa a soar nos ouvidos como verdade, chegando a “convencer” a alguns.
Posso ser considerado intransigente, mas não consigo entender ou compreender como um Estado que está entre os mais ricos do País, seus governantes podem se vangloriar ou até mesmo se orgulhar de sua administração quando este mesmo Estado é o campeão nacional em famílias incluídas no Programa Bolsa Família, ficando a frente de Estados bem mais pobres que o nosso, como o Piauí e Maranhão, por exemplo.
Digo sem medo de errar, para um governante o que deveria servir de orgulho, era que em seu Estado nenhuma família precisasse sobreviver com uma esmola de pouco mais de R$ 100,00 por mês, fruto de políticas públicas voltadas para atender a essas famílias com geração de emprego e renda.
Para isto deveria existir o Governo e para este fim deveriam ser direcionados os impostos coercitivamente arrecadados.
Tecnicamente. o Programa Bolsa Família serve de parâmetro para medir o grau de miséria de uma população e, quanto maior o número de famílias incluídas, mais se observa quanto às políticas públicas estão sendo mal executadas e dirigidas, voltadas unicamente para atender aos mesmos, ou seja, aqueles que sempre se serviram do Estado para se manterem no nível em que encontram.
Logo, se a Bahia é o Estado campeão em famílias beneficiadas com o Programa, então se entende que apesar da aparente riqueza, é ainda um Estado onde a miséria e a fome campeiam e, sua população na grande maioria, não viu ou recebeu os benefícios tão decantados nas propagandas oficiais.
É triste ter que reconhecer, mas a Bahia sexta economia do Brasil é a mesma Bahia campeã da miséria.
Diante dos fatos, só podemos concluir que há algo de errado na administração deste patrimônio que é a Bahia, pois com certeza esta não é a BAHIA DE TODOS, que os marketeiros de plantão tentam demonstrar, está muito mais paras a BAHIA PARA POUCOS.
Para aqueles que a toda hora se colocam de plantão em defesa do atual modelo administrativo, procurando imputar aos seus críticos adjetivos pejorativos, trago como argumento os dados divulgados pelo IPEA, entidade administrada pelo Governo Federal, portanto aliado ao Governo baiano. Não são dados manipulados por quem faz oposição. São dados oficiais.
Segundo o IPEA, a Bahia entra em 2012, como o Estado campeão de famílias incluídas no Programa Bolsa Família, com cerca de 1.753.000 de participantes, que se multiplicado pela média de 04 pessoas por família, então cerca de 7.000.000 de pessoas na linha da miséria, ou seja, mais da metade da sua população. O segundo colocado possui 1.210.000 famílias beneficiadas. .
Estes dados servem apenas para confirmar o quanto o governo tem mentido para a população, mostrando em suas propagandas uma Bahia que não chega para mais de 7.000.000 de baianos, que conseguem sobreviver com pouco mais de R$ 100,00 por família, ou seja, pouco mais de R$ 25,00 por pessoa.
Esta é a realidade que o IPEA nos mostra e diante destes fatos só nos resta implorar: ACORDA GOVERNADOR, a Bahia pede socorro, pois no mapa da pobreza continua sendo a campeã, com maiores carências de serviços essenciais e de políticas públicas voltadas para os mais necessitados.
E não é só este o título que o Estado da Bahia arrebata. Concorre ainda a outros títulos que em nada traria orgulho para qualquer governante.
Em relação à saúde pública, perde para o pequenino Estado de Sergipe em quantidade de médicos que atendem pelo SUS. Enquanto lá, Estado reconhecidamente muito mais pobre do que a Bahia, possui 4,2 médicos para mil/hab., aqui, no Estado virtual da beleza e da felicidade, temos 2,3 médicos por mil/hab., cujos números nos deixa empatado em penúltimo lugar com Mato Grosso, Piauí, Amazonas e Acre. Ganhamos apenas para o Maranhão do clã Sarney, com 1,3 médicos.
Estes são os dados que o IPEA nos mostra. Com base nestes números, fica claro que não há má vontade daqueles que críticam ao atual governo. Já se passaram cinco anos sob sua administração e a Bahia continua com os péssimos índices sociais da era carlista, o que vem apenas confirmar que temos um governo preocupado em atender unicamente as necessidades de uma minoria. Esta é a realidade, infelizmente. Não tem propaganda que desminta.
Em relação à Educação, mais uma vez a Bahia demonstra que nada mudou, apesar, repito, de tentarem mentirosamente e até criminosamente através da propaganda oficial de manipularem dados na tentativa de querer mostrar o contrário. Em relação à freqüência escolar, apenas 88,2 das crianças e jovens de 06 a 14 anos freqüentam a escola. Neste índice segundo o IPEA a Bahia ficou no quarto pior lugar. Chegamos a perder para o Piauí. Quanto ao ensino médio, mais uma vergonha, ficamos em 12º lugar, com 51,3% de freqüência.
Observe: somos a sexta economia do País, mas nos índices sociais, não conseguimos obter o mesmo desempenho dos índices econômicos. Aliás, não chegamos nem perto, exceto se compararmos de baixo para cima. Alguma coisa está errada, não acham?
Portanto, diante de índices sociais tão baixos, ficamos sem entender e queremos até compreender, o porquê de tanto investimentos de parte do Governo do Estado em propaganda, que fogem da realidade do nosso cotidiano, como mostra o IPEA.
Até entenderíamos, por ser o Estado mais rico da região, mas com o título duramente conquistado, de campeões da miséria, comprovados pelo número de famílias beneficiadas com a Bolsa Família, não dá para entender.. E olha que esses números deveriam envergonhar qualquer gestor público que tenha o mínimo de vergonha na cara. Assim os investimentos em propaganda, teriam melhor apilcabilidade se direcionados para se buscar uma solução para os problemas sociais que a miséria traz no seu bojo. Não buscar camuflar com propaganda enganosa.
Tudo isto sem falar no problema da segurança pública, onde você anda no interior do Estado e se depara com o clima de insegurança, com cidades sem qualquer soldado ou no máximo 01 a 02 militares para garantir a segurança urbana e rural do município, ou até mesmo, viajar por estradas e se deparar com postos das policias estaduais fechados ou abandonados, em uma época que a violência está a campear.
Portanto não há má vontade ou intransigência. Os números estão aí à espera de um desmentido, se é que há argumentos que desmintam.
Postado por Francklin Sá

Dieser Beitrag wurde am Dienstag, 27. Dezember 2011 um 18:11 Uhr veröffentlicht und wurde unter der Kategorie Kultur abgelegt. Du kannst die Kommentare zu diesen Eintrag durch den RSS-Feed verfolgen.

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