Klaus Hart Brasilientexte

Aktuelle Berichte aus Brasilien – Politik, Kultur und Naturschutz

Brasiliens Bildungssystem unter Lula-Rousseff: „Auf Ranking der Qualifizierung junger Menschen für den globalen Markt liegt Brasilien auf Platz 35, unter 60 Ländern.“(O Globo) Rußland 27., Argentinien 30. Platz. Headhunter-Consultingfirma Heldrick & Struggles.

Laut einer Studie der Headhunter-Consultingfirma Heldrick & Struggles geraten Brasiliens Studenten wegen der schlechten Schulausbildung ins Hintertreffen:“Eine schwache Grundschulbildung führt zu einer armseligen Mittelschulbildung und zu einer nur leidlichen Hochschulbildung.“

http://www.hart-brasilientexte.de/2011/03/10/brasilien-hat-als-einziger-bric-staat-keine-spitzen-universitat-laut-welt-akademiker-umfrage-bildungspolitik-unter-lula-rousseff/

“Deutschland und Brasilien sind erfolgreiche Forschernationen.” Universität Münster

Auffällig niedrige Produktivität Brasiliens:  http://www.hart-brasilientexte.de/2012/09/27/boomland-brasilien-die-angeblich-aufstrebende-wirtschaftsmacht-warum-sind-wir-so-unproduktiv-fuhrende-wirtschaftszeitschrift-exame-beschreibt-brasiliens-enormen-wirtschaftlichen-ruckst/

http://www.spiegel.de/unispiegel/studium/0,1518,446410,00.html

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Protest gegen schlechtes Bildungssystem, Sao Paulo 2011.

Pedro Herz, jüdischer Besitzer der größten brasilianischen Buchkaufhauskette “Livraria Cultura” bedrückt 2011, daß der größte Teil der Brasilianer wegen des immer schlechteren Schulsystems garnicht verstehe, was er lese. “Die Leute könnten nicht mal einen kleinen Text lesen und wiedergeben, kapieren den Text nicht – und das ist grauenhaft.” Der Kulturverlust, die Medienkrise schreite fort – ob in Brasilien oder im Rest der Welt. “Alle träumen von der erlebten Vergangenheit, weil das Heute reizlos, enttäuschend ist.” 

Muito longe do pódio(O Globo)

18/09/2011

Bruno Villas Bôas

Economia Ranking de qualificação de jovens para mercado global põe Brasil em 35º lugar, entre 60 países

http://www.hart-brasilientexte.de/2011/08/28/brasilien-milliarden-fur-fusball-wm-und-olympische-spiele-wahrend-bildungswesen-weiter-sehr-niedriges-niveau-aufweist-entsprechende-strasenproteste-in-sao-paulo/

http://www.hart-brasilientexte.de/2011/09/20/iwf-korrigiert-brasiliens-wachstumsprognose-fur-2011-nach-unten-von-41-auf-38-prozent-argentinien-8-prozent-wachstum-chile-65-prozent-deutsch-brasilianische-wirtschaftstage-in-rio-de-janeiro/



Num mercado de trabalho cada vez mais globalizado, os jovens brasileiros estão perdendo a corrida na disputa por uma vaga para estudantes de outros países por causa da qualidade precária do ensino fundamental e médio do país, inclusive nos colégios particulares. Um estudo da consultoria Heidrick & Struggles – uma das maiores do mundo em contratação de executivos – mostra que essa fase dos estudos pode ser um problema para formação de talentos brasileiros para o mercado internacional. O Global Index Talent 2011 (Índice Global de Talentos, em inglês), elaborado pelo consultoria, coloca a qualidade do ensino fundamental brasileiro na 35ª posição num ranking de formação de futuros executivos que envolve 60 países. Nesse ranking, o Brasil fica atrás de qualquer país desenvolvido e mesmo de outros emergentes, como Rússia (27ª), Argentina (30ª) e Coreia do Sul (33ª). Para especialistas, os números revelam um entrave para um país que avança em seu papel no mercado global.

Sócio das operações brasileiras da Heidrick & Struggles, Dárcio Crespi, um dos principais caçadores de executivos do país, explica que a qualidade do ensino básico deixa profissionais para trás na competição global.

- Um ensino fundamental fraco se transforma em um ensino médio pobre e um ensino superior sofrível. É como uma bola de neve. Se não existe uma formação boa na base, a pessoa precisa fazer um esforço muito grande para suprir aquelas deficiências nos anos seguintes. E o ensino brasileiro, na média, não ajuda os talentos a se destacarem – afirma Crespi.

O economista Gustavo Ioschpe alerta que a deficiência de ensino não é uma exclusividade das escolas públicas. Para ele, os pais precisam abrir os olhos para a formação de seus filhos em colégios particulares. Ioschpe explica que, na última prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), alunos das escolas particulares do Rio tiraram nota média de 55,5 pontos numa escala até cem. Isso significa que aprenderam metade das habilidades que poderiam.

- A elite brasileira compara esse resultado com a nota das escolas públicas, que no Rio foi de 39 pontos, e fica satisfeita com essa diferença. Esses pais se enganam, assim, ao pensar que matricular seus filhos em colégios particulares garante a eles uma boa qualificação para o mercado global. Impera uma visão provinciana de só olhar para dentro do Brasil – afirma.

Faltam professor, dever… e silêncio

Dados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), elaborado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) com alunos de 15 anos, comprovam isso. A nota em leitura dos estudantes dos melhores colégios particulares do Brasil – representados pelos 10% mais ricos – é inferior à de estudantes de renda média na Coreia do Sul, Hong Kong e Xangai (China).

Segundo a professora Maria Helena Guimarães de Castro, especialista em educação e professora aposentada da Unicamp, vários fatores explicam a baixa qualidade do ensino particular: formação ruim de professores, poucas horas de estudo, baixa cobrança de pais sobre os colégios, acomodação dos pedagogos das escolas e métodos pouco estimulantes de ensino.

- Os números do Pisa mostram que os colégios brasileiros são um dos mais indisciplinados e barulhentos do mundo. Não cobram dever de casa e têm um déficit muito grande em tecnologia. O tempo de estudo fica em cinco horas, no mundo a média é 6 horas – explica Maria Helena.

O advogado Maurício dos Santos, sócio de um escritório no Rio, percebeu essa diferença quando fez uma pós-graduação em Abu Dhabi e teve colegas de classe sul-coreanos.

- Os colégios asiáticos são exigentes e cobram muito seus alunos. Eles são diligentes, estudam a fundo. E existe também uma cobrança muito grande dos alunos e pais sobre a qualidade do que é ensinado. Não vejo isso aqui no Brasil – avalia Santos.

Ele recentemente colocou as duas filhas para estudar em um colégio na Alemanha no período em que foi visitar a família de sua mulher, que é alemã. Ele se disse chocado com a diferença no nível de ensino:

– Fiquei impressionado com o que um colégio alemão espera que uma criança de oito anos seja capaz de saber e responder. E elas falam alemão fluentemente. Ou seja, as escolas particulares de primeira classe no Rio não ficam acima de uma escola média na Alemanha.

O economista Gustavo Ioschpe ficou impressionado com essa diferença quando estudou na Universidade de Yale, nos Estados Unidos.

– Eu li no colégio Lima Barreto e Adolfo Caminha. Meus colegas indianos haviam lido Shakespeare e Dante na escola – lembra.

Na pesquisa da consultoria Heidrick & Struggles, o Brasil está melhor que China (39ª) e Índia (50ª) no ranking de qualidade do ensino obrigatório. Na verdade, China e Índia formam mais executivos de talento global que o Brasil. Mas como suas populações são muito grandes, esse desempenho acaba diluído.

http://www.hart-brasilientexte.de/2011/09/19/roters-unterzeichnet-vertrag-mit-rio-kolner-stadtanzeiger-zur-neuen-stadtepartnerschaft/

Dieser Beitrag wurde am Dienstag, 20. September 2011 um 00:42 Uhr veröffentlicht und wurde unter der Kategorie Kultur, Politik abgelegt. Du kannst die Kommentare zu diesen Eintrag durch den RSS-Feed verfolgen.

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