Klaus Hart Brasilientexte

Aktuelle Berichte aus Brasilien – Politik, Kultur und Naturschutz

Thomas Dausgaard, Dänemark, dirigiert erstmals OSESP. Mozart und Mahler.

OSESP-Ankündigung: O que é necessário para que um concerto de música sinfônica seja sucesso garantido? Se você acha que a resposta inclui uma orquestra reconhecidamente competente, um maestro que já tenha regido as maiores orquestras do planeta, um solista premiado em diversos concursos internacionais e um repertório com obras consagradas de alguns dos mais importantes compositores da história da música, você deve assistir a uma das três apresentações da Osesp esta semana.

http://www.osesp.art.br/home.aspx

http://www.osesp.art.br/podcast/

Das OSESP-Wochenkonzert zweimal zum Nachhören auf „Cultura FM“ – anklicken: http://www.osesp.art.br/sons_imagens/aovivo/

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OSESP-Konzertsaal in Sao Paulo – ein umgebauter Bahnhof.

Regida pelo dinamarquês Thomas Dausgaard, que já esteve à frente de orquestras como Gewandhaus, La Scala, BBC, Royal Philharmonic e Sinfônica de Pittsburgh, a Osesp contará com a participaçáo do pianista Ricardo Castro, brasileiro que divide seu tempo entre a Europa e a direçáo artística da Sinfônica da Bahia. O repertório dos concertos é um motivo extra para uma visita à Sala Sáo Paulo: na primeira parte, com solos de Castro, o Concerto nº 26 Para Piano em Ré Maior “ Coroaçáo, de Mozart. Após o intervalo, a orquestra retorna com a Sinfonia nº 6 em Lá Menor “ Trágica, de Mahler.  ServiçoTemporada Osesp 2010 Quinta, 17/6 (21h); Sexta, 18/6 (21h); Sábado, 19/6 (16h30)Preços: de R$ 36 a R$ 122Aposentados, pessoas acima de 60 anos, estudantes e professores da rede pública têm 50% de desconto, mediante comprovaçáo
Recomendaçáo etária: 7 anos
Cartões de crédito: Visa, Mastercard, American Express e Diners.
Ingressos também pela Ingresso Rápido 4003-1212 – www.ingressorapido.com.brEstacionamento: 611 vagas (20 para Portadores de Necessidades Especiais e 33 para Idosos) – R$ 10.
Sala Sáo Paulo (1484 lugares) “ Pça. Júlio Prestes 16 Bilheteria: (11) 3223-3966.  Repertório Wolfgang Amadeus MOZARTSalzburg, Áustria ” 27 de janeiro de 1756 / Viena, Áustria ” 5 de dezembro de 1791Concerto nº 26 Para Piano em Ré Maior, KV 537 ” CoroaçáoDuraçáo aproximada: 30 minutos / Ano da composiçáo: 1788 Foi como compositor e tecladista que Mozart conquistou o público de Viena, após abandonar suas tarefas na corte de Salzburgo. Sua fama passou a provir dos muitos concertos para piano e orquestra que escreveu especialmente para as suas concorridas ”academias ” concertos públicos dados em proveito do artista ”, realizadas na capital do império. Aclamado pelo público, com dinheiro no bolso e contente com o seu recente casamento com Constanze, Mozart vivia uma temporada particularmente feliz. Essa ”época de ouro estendeu-se até 1786, ano dos Concertos de números 23 a 25 ” mas é preciso dizer que este último concerto, apresentado em dezembro daquele ano, marca o início da queda da popularidade do compositor. A plateia da capital acabou por abandonar o artista e, diante dos fracassos, Mozart só escreveria mais três concertos para piano antes de morrer. O Concerto nº 26 ” Coroaçáo, de fevereiro de 1788, pertence ao grupo final de suas obras: é o penúltimo da série. O título deve-se ao fato de ele ter sido apresentado durante as festividades da coroaçáo de Leopoldo II em Frankfurt, 1790, comemorações para as quais Mozart náo fora convidado. Para evitar plágios, o compositor deixou as partes do solista incompletas, o que daria muito trabalho aos seus futuros editores. Até mesmo hoje, o Concerto em Ré Maior náo é muito elogiado pela crítica, que em geral costuma ver nele ”uma imitaçáo de Mozart feita pelo próprio Mozart. Festivo e solar, o Concerto é aberto por um ”Allegro no qual a orquestra disputa a atençáo do público com os solos do piano. Com um acompanhamento simples das cordas, o piano leva os traços melódicos para o modo menor, dando o esperado contraste ao movimento.  Gustav MAHLERKaliÅ¡tÄ›, República Tcheca ” 7 de julho de 1860 / Viena, Áustria ” 18 de maio de 1911Sinfonia nº 6 em Lá Menor ” TrágicaDuraçáo aproximada 79 minutos / Ano da composiçáo 1903-04 Nascido em um vilarejo da antiga Boêmia, atual República Tcheca, Mahler teve uma infância infeliz, tendo visto a metade de seus 14 irmáos morrer, além de presenciar as contínuas e violentas brigas entre seus pais. Vivendo entre os últimos suspiros do Romantismo e os primeiros gritos da Modernidade, Mahler construiu uma obra singular: cerca de 50 canções e dez sinfonias. Em suas sinfonias colossais, as formas tradicionais sáo questionadas ao extremo e, ao mesmo tempo, invadidas pelo conceito inovador da ”polifonia de estilos. As obras sinfônicas de Mahler fazem referências simbólicas à natureza, à vida militar, à arte musical dos pobres, à solidáo do ser humano e à sua esperada redençáo. Ritmos de marcha e de danças populares da Europa Central sáo aí entrelaçados com memórias melódicas judaicas e cristás e aquelas ouvidas em tabernas, no mundo teatral e nos salões valsantes de Viena. Em meio a essa profusáo de ideias contrastantes, encontram-se alguns dos temas mais sublimes da produçáo da época. Mahler foi especialmente trágico em sua Sexta Sinfonia – escrita durante meses das suas férias de veráo, entre 1903 e 1904. Apesar do clima aterrador, a partitura nasceu em um momento no qual o autor estava no auge da vida, dirigindo a Ópera de Viena, apaixonado pela mulher e por duas filhas, aparentemente tendo tudo para se sentir feliz. Dois elementos-chave alimentam os três andamentos mais rápidos: um pesado ritmo de marcha e um acorde maior que se torna menor. Já se disse que o movimento inicial percorre um trajeto que vai das trevas à luz, enquanto que o final, catastrófico, segue percurso inverso, indo da alegria ao pessimismo. Essas sáo as ideias mais salientes da forma sonata aí desenvolvida. Os movimentos seguintes alternam ritmos que váo do selvagem ao pacífico. O ”Finale possui múltiplas indicações de andamento, o que atribui à música mobilidade, ainda que marcada pelo ritmo de marcha. Mahler adota a forma sonata, precedida de uma introduçáo, e utiliza temas já ouvidos nos outros andamentos.  Resumos baseados nos originais produzidos pelo escritor J.Jota de Moraes para o programa de concertos da Osesp. RegenteThomas Dausgaard – Primeira vez com a OsespO maestro dinamarquês tornou-se regente principal da Sinfônica Nacional da Dinamarca em agosto de 2004. Sob sua liderança, a Orquestra tem ganhado notoriedade, fazendo diversas gravações, além de uma turnê mundial que passou por cidades como Berlim, Viena, Paris, Amsterdá e Londres. O CD com obras de Nielsen é um dos destaques dessa discografia e foi nomeado para o Prêmio Gramophone de 2007. Em 1997, assumiu a posiçáo de diretor artístico da Orquestra de Câmara Sueca ” um dos primeiros grupos de câmara a gravar todas as sinfonias de Schumann e uma seleçáo das sinfonias de Dvořák, Schubert e Bruckner. Em 2005, o grupo fez sua primeira turnê pelo Japáo e recentemente visitou a Itália, Alemanha, Holanda, Espanha e o Reino Unido. Em 2008, fez uma turnê pelos EUA, incluindo um concerto no Lincoln Center em Nova York. Além disso, o maestro já apresentou-se com as orquestras de Minnesota, Saint Louis, Filadélfia, da Rádio Sueca, Gewandhaus de Leipzig; as filarmônicas de Los Angeles, Oslo, Estocolmo, Sáo Petersburgo, RAI de Turim, La Scala, BBC, Royal Philharmonic, Royal Liverpool, City of Birmingham e as sinfônicas de Boston, Pittsburgh, Baltimore, Seattle, Houston, Montreal e Toronto. Sua discografia já conta com mais de 30 gravações para selos como Chandos Records, Dacapo, Simax Medley e EMI.  SolistaRicardo Castro “ piano – Última vez com a Osesp em maio de 2009 no Quinteto com Piano, de Dvořák Nascido na Bahia e radicado na Suíça desde 1984, quando partiu para estudar piano e regência no Conservatório de Genebra, faz parte da crescente lista de instrumentistas brasileiros com reconhecimento internacional. É diretor artístico e gestor desde 2007 da Orquestra Sinfônica da Bahia e do projeto Neojibá (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia), que funciona em intercâmbio com o Fesnojiv na Venezuela e que já colhe frutos com a criaçáo de duas orquestras: a Orquestra Sinfônica Juvenil da Bahia Dois de Julho e uma orquestra mirim. Ricardo Castro vive entre a Bahia e a Europa, onde mantém suas atividades de professor, pianista e, mais recentemente, regente. Vencedor do 1° prêmio na Leeds International Piano Competition em 1993, ele já tocou nas mais importantes salas de concerto do mundo, como Musikverein, Théâtre du Châtelet, Queen Elisabeth Hall ou Herkulessaal, participou de importantes festivais e colaborou com grandes nomes, como Simon Rattle, Augustin Dumay, Quarteto Bartók, Martha Argerich e Maria Joáo Pires, entre outros. Tem diversos discos gravados para o selo BMG ” Arte Nova com obras de Mozart, Manuel de Falla, Franz Liszt e Frédéric Chopin; e um CD para o selo Deutsche Grammophon com obras de Franz Schubert para piano solo e a quatro máos com a pianista Maria Joáo Pires. Em 2008, lançou um CD de música de câmara pelo selo americano Cedille Records com o oboísta Alex Klein e o violista Richard Young. Compromissos em 2010 incluem, além da Osesp, concertos com Orquestra de Câmara de Londres (LCO), Filarmônica de Minas e Sinfônica da Bahia, entre outras. Osesp “ Desde 1954, a Osesp trilhou uma história de conquistas, que culminou em uma instituiçáo reconhecida nacional e internacionalmente pela qualidade e excelência. Foi dirigida pelo maestro Souza Lima e pelo italiano Bruno Roccella, mais tarde sucedidos por Eleazar de Carvalho, que por 24 anos permanece à frente da Orquestra e deixa um projeto para sua reformulaçáo. Com o apoio do Secretário de Cultura e o empenho do Governador Mario Covas, em 1997 o maestro John Neschling é escolhido para assumir a direçáo artística e conduzir essa nova fase na história da Osesp. A Sala Sáo Paulo é inaugurada em 1999 e, nos anos seguintes, sáo criados os coros Sinfônico, de Câmara, Juvenil e Infantil; o Centro de Documentaçáo Musical Maestro Eleazar de Carvalho; o Serviço de Assinaturas; o Serviço de Voluntários; os Programas Educacionais; a editora de partituras Criadores do Brasil; e a Academia da Osesp. Em maio de 2009, a Osesp ganha o XII Prêmio Carlos Gomes na categoria Orquestra Sinfônica, pelo conjunto de apresentações realizadas durante o ano de 2008. Indicada pela revista inglesa Gramophone como uma das três orquestras emergentes no mundo às quais se deve prestar atençáo, a Osesp dá continuidade ao projeto de ampliaçáo constante da cultura musical brasileira e para a Temporada 2010 conta com o maestro francês Yan Pascal Tortelier como regente titular e o músico e escritor Arthur Nestrovski como diretor artístico.Instituída em junho de 2005, a Fundaçáo Osesp administra a Orquestra, a Sala Sáo Paulo e, conseqüentemente as relações de trabalho de mais de 290 pessoas “ entre músicos, administraçáo e técnicos “ permitindo maior agilidade administrativa, ampliaçáo de parcerias e melhoria na qualidade dos serviços oferecidos. 

Dieser Beitrag wurde am Mittwoch, 16. Juni 2010 um 22:15 Uhr veröffentlicht und wurde unter der Kategorie Kultur abgelegt. Du kannst die Kommentare zu diesen Eintrag durch den RSS-Feed verfolgen.

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