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OSESP – our best. Das Wochenkonzert.

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COM REGÊNCIA DE CLÁUDIO CRUZ, OSESP INTERPRETA A MAIOR E MAIS IMPORTANTE OBRA DE GEORG F. HANDEL “ O MESSIAS

 O oratório é considerado por muitos como o ponto alto da carreira do compositor alemáo, e traz no elenco nomes consagrados no cenário internacional como a soprano Dorothee Jansen, o barítono Detlef Roth, o tenor James Taylor e a contralto brasileira Ednéia d´Oliveira 18 SET quinta 20h00   19 SET sexta 20h00   20 SET sábado 16h30   Cláudio Cruz regente  Dorothee Jansen soprano  Ednéia D´Oliveira contralto  James Taylor tenor  Detlef Roth barÃtono  Coro da Osesp  Georg F. HÄNDEL  O Messias    O oratório O Messias, de Händel é, sem dúvida, uma das mais destacadas obras do repertório sacro mundial. A obra, dividida em três partes, narra a trajetória de Cristo, do nascimento à morte e ascençáo e, na última parte, fala de fé, esperança e renovaçáo. Composta em um período em que o autor encontrava-se envolvido em dívidas e recém curado de uma grave doença, O Messias é praticamente uma declaraçáo de aceitaçáo e redençáo religiosa. Com regência do spalla da orquestra, o brasileiro Cláudio Cruz, e participaçáo do Coro da Osesp, sob direçáo de Naomi Munakata, as três récitas contam com a presença dos alemáes, Dorothee Jansen, soprano, e Detlef Roth, barítono, da contralto brasileira Ednéia d´Oliveira e do tenor americano James Taylor. Os concertos, realizados entre os dias 18 e 20 de setembro, aconteceráo na Sala Sáo Paulo, sede da orquestra.  Georg Friedrich HÄNDELHalle an der Saale (Alemanha), 23 de fevereiro de 1685 / Londres (Inglaterra), 14 de abril de 1759O MessiasDuraçáo aproximada: 120 minutosAno da composiçáo: 1741 Assim como a ópera, o oratório contava uma história, através do canto de solistas e coro apoiado por uma orquestra. Mas, ao contrário da ópera, náo fazia uso de encenaçáo, cenários e figurinos. Os argumentos eram de cunho espiritual e religioso. Os oratórios de compositores católicos narravam vidas de santos, enquanto os escritos por protestantes tinham textos extraídos diretamente da Bíblia. Depois, incorporariam argumentos seculares. Florescente no período barroco, o oratório encontra em Handel um de seus maiores expoentes. Ao todo, Händel compôs 24 oratórios, a maioria deles na Inglaterra, onde se estabeleceu definitivamente a partir de 1712, obtendo grande sucesso, durante muitos anos, como o mais importante compositor de óperas de Londres. Em um determinado momento de crise financeira, Händel reconquistou a platéia criando os oratórios em idioma inglês. Verdadeiros dramas de argumento bíblico ou mitológico, com muita utilizaçáo do coro e árias que poderiam muito bem pertencer a óperas. Já que náo eram encenadas, náo precisavam de cenários nem de figurinos e tinham, portanto, um custo de produçáo muito inferior ao de um espetáculo de ópera. O sucesso inicial obtido com Esther em 1732 mostrou-lhe o caminho. Embora náo abandonasse a ópera imediatamente, passou a produzir peças dos dois repertórios. A situaçáo financeira foi o que provavelmente motivou a trombose sofrida por Händel em 1737, que paralisou o lado direito do corpo além de um esgotamento nervoso. Entretanto, curou-se miraculosamente e voltou a compor, embora náo conseguisse outro milagre que recompusesse totalmente suas finanças. Na época, Händel havia se tornado amigo de um rico industrial, que escreveu os libretos de dois de seus oratórios, Saul e Israel no Egito. Foi o sucesso dessas duas empreitadas que levou os dois, em 1741, à criaçáo de O Messias, destinada a se tornar a obra mais conhecida de Händel e um dos mais importantes oratórios da História. O Messias foi concebido em três partes: a primeira trata da profecia do advento de Cristo, seu nascimento e suas andanças pelo mundo; a segunda narra a Paixáo, a Ressurreiçáo, a Ascensáo e o triunfo do Evangelho; a terceira tem caráter de doutrina, fala da fé na existência de Cristo e na segurança de uma vida imortal. Na elaboraçáo do libreto, trechos do Velho e Novo Testamentos, rearranjando a ordem dos versículos sempre que necessário para conferir uma maior dinâmica à narrativa. À época da composiçáo, Händel tinha 56 anos. Sua maturidade temperada pelo sofrimento e pelas seqüelas causadas por suas enfermidades fizeram-no aproximar-se da religiosidade. A espiritualidade culmina com o momento em que a trajetória de compositor atinge o ponto máximo de sua força criativa. Händel compôs O Messias numa só arrancada. Levou apenas 24 dias. Terminou a partitura em 14 de setembro de 1741. Händel náo mais se sentia à vontade em Londres. Após trinta anos, passara a ser hostilizado. Assim, aceitou o convite do lorde-tenente irlandês William Cavendish para mudar-se para Dublin, dirigindo um concerto beneficente logo em sua chegada. Comovido com a carinhosa recepçáo dos irlandeses, Händel tirou da bagagem a partitura inédita de O Messias, que assim foi executada pela primeira vez em Dublin, em 13 de abril de 1742. Embora a capacidade da sala fosse de cem lugares, havia lá dentro pouco mais de setecentos espectadores, fora a enorme multidáo que se acotovelava diante do teatro. Foi uma grande aglomeraçáo e um sucesso sem precedentes. Em 23 de março de 1743, O Messias foi apresentado em Londres, diante do Rei Jorge II, o qual, emocionado pela beleza do Hallelujah, pôs-se de pé em sinal de respeito, gerando uma tradiçáo que se manteve por muitos anos. Quando recebeu as felicitações pelo grande sucesso de seu oratório, Handel respondeu, com os olhos postos no futuro: ”Lamentaria se soubesse que apenas diverti o público. O que eu queria era torná-lo melhor. Regente – Cláudio CruzIniciou-se ao violino com seu pai, o luthier Joáo Cruz. Posteriormente, recebeu orientaçáo de Erich Lehninger, Olivier Toni, Joseph Gingold, Chaim Taub e, nos EUA, de Kenneth Goldsmith. Vencedor de diversos concursos no Brasil, foi premiado pela Associaçáo Paulista dos Críticos de Arte “APCA“ em 1985 e 1997; recebeu o Prêmio Carlos Gomes em 2002, como camerista e, em 2006, como solista. Estreou na Europa, em 1991, como solista da Orquestra de Câmara de Berlim, sendo aclamado como ”grande intérprete de Mozart pelo jornal Berliner Morgenpost. A partir de entáo, Cláudio Cruz tem sido convidado a atuar como solista e camerista em países como França, Itália, Alemanha, Áustria, Hungria, Croácia, Uruguai, Argentina, Chile, França e Estados Unidos.Em sua discografia constam gravações de obras de Henrique Oswald, Villa-Lobos, Alexandre Levy e Dora Pejacevi, além de obras compostas por Edino Krieger e Ronaldo Miranda; Carlos Gomes e Alberto Nepomuceno; três CDs com a Orquestra de Câmara Villa-Lobos; CDs com o Quarteto Amazônia, incluindo os quartetos de Villa-Lobos e Lorenzo Fernandez e o mais recente, com tangos de Piazzolla, ganhador do Grammy Latino em 2002.Em intensa atividade como maestro, foi regente titular da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas “com a qual desenvolveu o trabalho de renovaçáo artística, que inclui variadas temporadas sinfônicas, montagens de óperas, balés e gravaçáo de um CD e um DVD“ e diretor musical da Orquestra de Câmara Villa-Lobos. Regeu algumas das mais importantes orquestras brasileiras e, internacionalmente, a Sinfônica das Américas (Flórida/EUA), Metropole Orkest (Holanda), Orquestra de Câmara de Osaka (Japáo), Sinfônica de Avignon (França), entre outras.Atualmente, é spalla da Orquestra Sinfônica do Estado de Sáo Paulo, regente titular e administrador artístico da Orquestra Sinfônica de Ribeiráo Preto, além de integrar, como violista, o Quarteto Osesp, ao lado de Johannes Gramsch, Davi Graton e Emmanuele Baldini.  SolistasDorothee Jansen – sopranoPrimeira vez com a OsespNascida em Bonn-Alemanha, iniciou sua carreira na Ópera de Colônia, onde já interpretou os papéis de Fiordiligi, Pamina, Cherubino, Musetta e Annina (Uma Noite em Veneza). Também foi Pamina em Munique, Dorisbe (L™Argia de Cesti) e Anne Truelove em Lausana e Paris, Naiade no Teatro alla Scala em Miláo e Woglinde em Genebra.  Apresentou-se no Festival de Bayreuth em Parsifal e O Anel do Nibelungo e já trabalhou com Muti, Cambreling, Gielen, Eschenbach, Inbal, Rilling, Russell Davies, Hogwood, Thielemann, Tate, de Burgos, Satu e Jacobs, além de Sinopoli e Wallberg. Com o pianista Francis Grier, um dos compositores de corais mais importantes da Inglaterra, gravou a série Franz Schubert: Novas Perspectivas. Seus compromissos recentes incluem A Flauta mágica no festival Ruhrtriennale; A Criaçáo e As Estações na Alemanha; Ascanio in Alba em Bolonha; Carmina Burana em Berlim e Miláo; O Messias em Munique, Viena e em turnê na Holanda; Missa em si menor de Bach no Concertgebouw; Gloria de Poulenc; Um Réquiem alemáo e o Salmo 42 de Mendelssohn; a Nona Sinfonia de Beethoven em Miláo; Leonore, com a Orquestra Beethovenhalle; As Bodas de Fígaro e A Flauta mágica em Bonn; Isacco figura del Redentore de Myslivecek para a Rádio França; Um Réquiem alemáo de Brahms para a RAI em Turim e recitais de Schubert em Bonn, Duisburg, Grafenegg, Florença, Genebra e no Wigmore Hall de Londres. Entre seus próximos compromissos estáo o Oratório de Natal de Bach em Leipzig, As Bodas de Fígaro, A Princesa cigana em Bremen e recitais em Bonn. Edineia D™Oliveira – contraltoÚltima vez com a Osesp em agosto de 2008, Salomé, de Richard Strauss”Uma voz sem fronteiras (maestro Alessandro Sangiorgio “ Folha de S.Paulo) é como a mezzo soprano Edineia é reconhecida no meio artístico nacional. Estreou como solista no Concerto dos Cinco Continentes em Seul, Coréia do Sul, em 1988 e na Alemanha e Itália. Atua como solista nas principais salas de espetáculos do Brasil, tendo em seu repertório obras sinfônicas e operísticas, como Cavalleria rusticana, L™Amico Fritz, Il Tríptico, Eugene Onegin, O Rapto de Lucrécia, Dido eEnéas, Rigolleto, Pedro Malazarte, La Gioconda, Sansáo e Dalila, Édipo Rei, Iara, Porgy and Bess, Nona Sinfonia, Réquiem e Missa da Coroaçáo (Mozart), Réquiem (Verdi), Le Noces (Stravinsky), Missa em Dó maior (Schubert), O Messias, Elias (Mendelssohn), Petit Messe solennelle (Rossini), Glória (Vivaldi), Oratório de Natal, Paixáo Segundo Sáo Joáo, Paixáo Segundo Mateus e Missa em si menor (Bach). Venceu vários concursos nacionais: Maria Callas, Funarte, Jovens Solistas, Francisco Mignone e Jovens Concertistas Brasileiros. Ganhou em 2005 o Prêmio Carlos Gomes como destaque vocal feminino brasileiro por sua performance em Bug Jargal, de José Cândido da Gama Malcher, no Teatro da Paz. Em repertório de música de câmara, Edineia dá especial ênfase ao Lied e à música brasileira, recebendo da crítica especializada os melhores conceitos por seu timbre, musicalidade e refinamento. Em suas últimas performances, estáo Sea Pictures, Op.37 de Edgar Elgar, no Rio de Janeiro e Magnificat (Bach) em Belo Horizonte.  James Taylor – tenorÚltima vez com a Osesp em maio de 2005, em A Paixáo segundo Sáo Mateus, BWV 244 de Johann Sebastian BachAlgumas das apresentações recentes mais importantes de James Taylor incluem obras como A Paixáo segundo Sáo Mateus, Paixáo de Sáo Joáo, Magnificat, Oratório de Natal, Missa em dó menor e Missa em si menor de Bach; O Messias e Salomáo de Händel; Missa em dó menor, Betulia liberata e Réquiem de Mozart; A Criaçáo de Haydn; Elias de Mendelssohn; Réquiem da Guerra e Horn Serenade de Britten. Entre os regentes e orquestras com os quais trabalhou, destacam-se a Filarmônica de Los Angeles, com Bernard Labadie; as sinfônicas de Toronto e Detroit, com Helmuth Rilling; Filarmônica de Viena, com Daniel Harding; Gewandhaus (Leipzig), com Herbert Blomstedt; as orquestras de Cleveland e Minnesota; as Sinfônicas de Milwaukee; Sáo Francisco e Seattle; a Orquestra de Câmara St. Paul; Filarmônica de Oslo; Coro Arnold Schoenberg em Stuttgart; a RIAS Kammerchor; Beethovenhalle e com o regente James Levine no Carnegie Hall. Na Europa, cantou em cidades como Munique, Frankfurt, Stuttgart, Viena, Linz, Paris, Bonn, Madri e Barcelona. Além disso, apresentou-se em turnê com Concentus Musicus de Viena sob a direçáo de Nikolaus Harnoncourt. Em 1997, estreou no Musikverein de Viena com grande aclamaçáo da crítica na Paixáo de Sáo Mateus. Em maio de 2005, o Instituto de Música Sacra de Yale e a Escola de Música de Yale anunciaram a nomeaçáo de James Taylor como professor do curso de canto.  Detlef Roth – barítonoPrimeira vez com a OsespNascido em Freudenstadt, o barítono alemáo Detlef Roth estudou canto no Conservatório de Stuttgart. Durante esse período, ganhou inúmeros concursos, incluindo o Belvedere Competition em Viena. Atualmente canta personagens de Wagner, em Tannhäuser e Parsifal, e de Mozart, em A Flauta mágica ou As Bodas de Fígaro. Canta também no Festival de Páscoa em Salzburgo, no Teatro Alla Scala de Miláo, na Royal Opera House em Londres e na Bastille em Paris. Seu repertório inclui óperas como Hans Heiling de Marschner, The Bassarids de Henze ou Königskinder de Humperdinck, além de obras de Mendelssohn (Elias, Paulus, Walpurgisnacht) e Mahler, o Réquiem de Brahms, e as paixões de Bach. Apresentou-se com regentes como Riccardo Chailly, Daniele Gatti, Valery Gergiev, J.E. Gardiner, Marek Janowski, Lorin Maazel, Charles Mackerras, Kent Nagano, Roger Norrington, Giuseppe Sinopoli, Simon Rattle, Wolfgang Sawallisch e Jeffrey Tate. Em 2003, lançou um CD premiado com canções desconhecidas de Schubert (Schubert Lieder), com Ulrich Eisenlohr. Compromissos futuros incluem participações em O Messias com a Filarmônica de Nova York; A Flauta mágica no Châtelet em Paris; Missa em si menor com Nagano em Montreal; Oratório de Natal em Amsterdá; Réquiem de Brahms com Janowski em Berlim e Roma; Paulus e Carmina Burana em Berlim; Elias em Madri; Parsifal com Gatti em Roma, Dresden e no Festival de Bayreuth 2008; Lohengrin em Genebra; Der Vampyr de Marschner em Bolonha e Parsifal em Genebra.  OsespCom 130 apresentações anuais em sua temporada de concertos, a Orquestra Sinfônica do Estado de Sáo Paulo “ Osesp foi fundada pelo maestro Souza Lima em 1954 e durante 24 anos comandada por Eleazar de Carvalho. Desde 1997, tem a direçáo artística do maestro John Neschling. Sua sede é a Sala Sáo Paulo (www.salasaopaulo.com.br). Com uma programaçáo abrangente “ que mescla as grandes obras da literatura musical internacional com primeiras audições mundiais e compositores brasileiros “, a Osesp traz ao Brasil alguns dos mais importantes solistas e regentes da atualidade, dentre mais de 60 convidados a cada ano. Desde que foi implantado o sistema de assinaturas anuais, em 2000, o número de assinantes tem superado a temporada anterior.Com o apoio do Governo do Estado e da Secretaria de Estado da Cultura, John Neschling criou o Centro de Documentaçáo Musical Maestro Eleazar de Carvalho, o Serviço de Assinaturas, a Coordenadoria de Programas Educacionais, o Serviço de Voluntários e a editora de partituras Criadores do Brasil. Também iniciou uma parceria com os selos BIS e Biscoito Fino para gravaçáo de mais de 30 CDs. Em 2007, a Osesp foi premiada com o Grammy Latino. Instituída em junho de 2005, a Fundaçáo Osesp administra a Orquestra, a Sala Sáo Paulo e, conseqüentemente as relações de trabalho de mais de 290 pessoas “ entre músicos, administraçáo e técnicos “ permitindo maior agilidade administrativa, ampliaçáo de parcerias e melhoria na qualidade dos serviços oferecidos.     ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO “ OSESPCLÁUDIO CRUZ regenteDorothee Jansen sopranoEdnéia D´Oliveira contraltoJames Taylor tenorDetlef Roth barítono Coro da OsespNAOMI MUNAKATA regente RepertórioGeorg F. HÄNDELO Messias Quinta, 18/9 (20h); Sexta, 19/9 (20h) e Sábado, 20/9 (16h30). Preços: de R$ 28 a R$ 98Aposentados, pessoas acima de 60 anos, estudantes e professores da rede pública estadual pagam1/2, mediante comprovaçáoRecomendaçáo etária: 8 anosEstacionamento: 610 vagas (592 comuns e 18 para Portadores de Necessidades Especiais) – R$ 8.Sala Sáo Paulo (1484 lugares) “ Pça. Júlio Prestes, nº16 (0xx11) 3223-3966.Cartões de crédito: Visa, Mastercard, American Express e Diners.Ingressos também pela Ingresso Rápido 4003-1212 – www.ingressorapido.com.br  Mais informações à imprensa:Com Alexandre Félix e Desirée Furoni( (11) 3367-9618/9587www.osesp.art.br / imprensa@osesp.art.br

Dieser Beitrag wurde am Dienstag, 16. September 2008 um 14:32 Uhr veröffentlicht und wurde unter der Kategorie Kultur, Politik abgelegt. Du kannst die Kommentare zu diesen Eintrag durch den RSS-Feed verfolgen.

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